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Santuário NSA Tambaú - central de notícias

quinta-feira, 23 de junho de 2011

A cura do menino Braguinha

Um dos casos de maior repercussão na época do fenômeno que assolou Tambaú na década de 50, quando multidões vinham em busca de um lenitivo para o corpo e para a alma, através da bênção poderosa do Servo de Deus Padre Donizetti Tavares de Lima, está o do então garoto José Alexandre Braga, nascido em 22 de abril de 1950 na cidade mineira de Guaranésia. O menino Braguinha, como ficou conhecido, aos 5 anos de idade, era portador de um processo agudo de articulação, coxa femural, fazendo com que se locomovesse com aparelho ortopédico. Veio para Tambaú acompanhado dos pais, José Braga e Carmen Magnoni Braga, recebendo a cura após a bênção do sacerdote. 

Após 55 anos do fato, Braguinha, que atualmente reside em Guaxupé, é casado com dona Neusa Helena Bocoli Braga, pai do Luiz Renato, do Rodrigo Alexandre e da Ana Carolina, avô da Maria Clara e da Maria Teresa; relatou de forma emocionante ao jornalista e radialista Francisco Donizetti Sartori, o Fiquinho, o que ocorreu neste que é considerado um dos casos mais famosos de cura através do saudoso vigário. 


FIQUINHO – Qual era o problema de saúde que tinha quando criança e como surgiu a ideia de ir à Tambaú ? 

BRAGUINHA – Eu tinha 2 anos de idade quando senti uma dor na perna, caí e não consegui mais levantar; então isso não foi desde o nascimento. A partir daí começou a correria com meu pai em médicos, hospitais. Nada se resolvia a respeito da doença, até chegar uma época em que fui desenganado pelos médicos, dizendo que ficaria o resto de minha vida com o aparelho ortopédico e numa cadeira de rodas. Eu tinha uma doença chamada “ostrocondite”, que vai “comendo” os ossos da gente e o final da história seria provavelmente a morte, porque não tinha uma solução médica. 

Numa bela tarde estava na fazenda do meu padrinho no interior de Muzambinho e quebrou uma peça do aparelho ortopédico. Meu pai muito preocupado, pois sem o aparelho eu não andava, disse que iria para São Paulo consertar o mesmo ou arrumar outro, enfim fazer o que fosse possível. E veio na minha cabeça de menino com apenas 5 anos de idade, que não conhecia nada ainda, quando disse que “ Deus iria me fazer andar dentro da Igreja em Tambaú, no dia seguinte”. Meu pai nem deu bola, ficou por isso mesmo. Coincidentemente, no outro dia, passou um caminhão de romeiros nessa fazenda e o radiador veio a ferver e pararam para abastecer com água, quando me viram sentado na varanda com aquele aparelho. Aí perguntaram a meu respeito e falaram para o meu pai que havia um padre em Tambaú que “fazia milagres”. Minha mãe lembrou na hora “Ele disse ontem que iria andar na Igreja em Tambaú”. Colocaram-me em cima do caminhão e fomos para Tambaú, onde conheci o Padre Donizetti. 

FIQUINHO:- Como foi a bênção e a sua cura através do padre Donizetti ? 

BRAGUINHA:- A praça estava lotada, teve uma bênção geral e depois uma fila individual, onde o padre se aproximou, colocou a mão na minha cabeça, deu a bênção e falou que eu estava são. Meu pai incrédulo chorava copiosamente; porém, não acreditava que eu estava bom já que estava desenganado pelos médicos. Foi então que minha mãe disse ao Padre Donizetti:- “ele havia dito na véspera que Deus iria fazê-lo andar dentro da Igreja em Tambaú”. O Padre me pegou nos braços, me levou para dentro da Igreja São José que era em frente, me deitou no banco e começaram a desamarrar o aparelho. Eu me levantei sozinho e me encaminhei em direção ao altar, houve um tumulto na Igreja: “milagre, grande milagre”, gritavam. Meu pai chorava ainda não acreditando, mesmo vendo-me andar. O Padre me levou até a praça em frente à Igreja, pediu que fizessem as traves com as muletas, arrumou uma bola, ainda brincou comigo que time que gostaria que fosse a bola e eu falei que era do Corinthians. Me deu a bola preta e branca e me colocou para jogar com a meninada, isto aparece no filme (O poder da fé que estava sendo gravado naquele dia). Se vocês olharem no filme irão me ver jogando com a moçada lá. A partir daí, graças a Deus, não tive nenhuma sequela e estou perfeito, não tenho sinal de nada, sendo que já fui jogador de futebol profissional e ganhei vários troféus, nunca mais tive nada. É uma bênção que devo a Nossa Senhora Aparecida e ao Padre Donizetti. 

FIQUINHO:- O que ficou gravado em sua memória daquela data em que foi curado, 02 de janeiro de 1.955? 

BRAGUINHA:- Passaram-se muitos anos, eu era menino ainda e tem muita coisa que a gente não lembra; mas, quando fecho os olhos à noite, me vejo andando na Igreja, sinto como se fosse hoje o “milagre”. 

FIQUINHO:- O senhor retornou várias vezes a Tambaú e presenciou muitas curas. Poderia citar algumas? 

BRAGUINHA:- Vi muitas pessoas abandonando as muletas, os óculos. Inclusive no mesmo dia do meu milagre, foi curada uma senhora que tinha uma doença chamada “fogo selvagem”. Ela sarou na minha frente, tinha mau cheiro e seu “corpo queimava”. Presenciei muitos milagres impressionantes: pessoas enxergando, andando, falando, coisa que não faziam antes. 

FIQUINHO:- O Padre Donizetti sempre dizia que mais importante do que as curas, eram as conversões das pessoas para a religião católica. O senhor divulgando a vida dele, está ajudando também naquilo que ele pregava? 

BRAGUINHA:- Esse é um dos grandes fatores que a gente consegue trazer pessoas para a Igreja e muitos já agradeceram, pedem cópias, pedem para assistir o filme (O Poder da Fé) e a gente nota uma alegria muito grande dessas pessoas. Aqui em Guaxupé tem até uma família que possui nove filhos que levam Donizetti no nome, devido ao grande sacerdote. Trata-se de uma senhora muito simples que recebeu várias bênçãos do Padre Donizetti. 

FIQUINHO:- O que as pessoas comentam sobre sua cura ? 

Bezerrinha, sacristão na ocasião da cura e Braguinha
se encontraram anos mais tarde no mesmo local onde o 
milagre aconteceu, hoje Santuário.
BRAGUINHA:- No principio nunca divulguei isso, porque achava que seria visto como sensacionalismo. Hoje faço questão de mostrar. Além da divulgação, todo mundo reconhece a benção, reconhece o milagre e muitos já se converteram para a nossa Igreja Católica, em agradecimento ao Padre Donizetti. 

FIQUINHO:- O processo de beatificação encontra-se no Vaticano desde o dia 14 de setembro de 2.009. Para o senhor não existe nenhuma dúvida de sua santidade ? 

BRAGUINHA:- Pelo contrário, esse é o Padre abençoado por Deus mesmo. As mãos dele foram abençoadas porque posso comprovar pessoalmente que vi inúmeros milagres, coisas fantásticas.



Francisco Donizetti Sartori - Revista do Santuário / Tambaú, SP - Junho/2011

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